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Spread do cartão de crédito: entenda como funciona

Durante uma viagem para o exterior, além dos roteiros, restaurantes, locais turísticos e lojas a serem visitadas, devemos nos preocupar com as taxas e tarifas a serem cobradas durante as compras com cartão de crédito, como o spread do cartão de crédito, visto que muitas das aquisições são realizadas por meio desse recurso.

Para evitar sustos e surpresas desagradáveis, é importante estar atento aos pequenos detalhes envolvidos com a utilização de cartões ou operações de transferência e as taxas de câmbio associadas, como o spread do cartão de crédito

O spread pode ser cobrado por qualquer banco sobre qualquer compra a ser realizada no exterior ou em lojas online internacionais.

Diante das possíveis variações e aplicações dessa taxa durante uma viagem, buscamos explicar o que é o spread e como ele funciona, além de separarmos algumas dicas sobre como economizar ou fugir dela. 

Afinal, passar o famoso sufoco do outro lado do mundo pode não ser uma experiência das mais agradáveis. Confira o que é e como funciona o spread do cartão de crédito. Boa leitura!

O que é o Spread do cartão de crédito e como ele funciona?

Antes de partirmos pro conceito, é importante entender como funcionam as operações de compra e até mesmo venda no exterior, já que assim, você economizará nessa taxa e não terá supressas na fatura.

Durante uma viagem para um outro país, os alimentos, roupas e serviços deverão ser pagos por meio da moeda utilizada naquele local, como o dólar na América do Norte. No entanto, nem sempre o valor daquela moeda será equivalente a sua, por exemplo, o real. 

Por isso existe o que chamamos de cotação, que nada mais é do que o preço, ou valor, de uma moeda estrangeira em relação ao real.

Diante dessa diferença de valores entre a sua moeda e a do país em questão, deve-se realizar a conversão e determinar o preço a ser pago para a quantidade equivalente em real. 

Por exemplo, a cotação atual do dólar americano é de 4,68 reais, então, um item que em território norte-americano vale 1 dólar, será cobrado em seu cartão por 4,68 reais.

Porém, a conta não é assim tão simples, pois existe o spread. O termo spread, do inglês, significa propagação, extensão ou aumento.

Dessa forma, o spread nada mais é do que uma taxa cobrada pelo cartão de crédito quando utilizado em outros países, como uma taxa adicional pelo serviço prestado ao usuário pela instituição financeira

Então, após a realização da compra, o banco analisa quanto o dólar está cotado naquele dia e aí adiciona seu spread ou ágio, um valor cobrado pela transação financeira. Logo, o valor cobrado no exemplo anterior seria R$4,68 + o spread, que vai variar de banco para banco.

Como o Spread do cartão de crédito é calculado?

Como conclusão do tópico anterior, o spread nada mais é do que o ágio que o seu banco aplica sobre a operação de câmbio, para converter as suas compras de dólares americanos para reais brasileiros. Mas então surge a dúvida de como esse ágio é calculado e repassado para o consumidor. 

Ainda que o valor do spread varie de uma instituição financeira para outra, podendo ir de 1 a 6% em bancos nacionais, a base para os cálculos é semelhante e está baseada em outras taxas e informações do mercado financeiro que serão explicadas à diante.  Confira abaixo!

PTAX

O PTAX nada mais é do que a Taxa de Câmbio de Referência no mercado brasileiro, utilizada para calcular o spread do cartão de crédito pelos bancos. 

Trata-se, portanto, de uma taxa determinada e calculada pelo Banco Central com base nas negociações de venda e compra de dólar ao final de um dia. 

O cálculo feito pelo BC tem como base informações dos dealers, que nada mais são que instituições financeiras que fazem o papel de intermediários do Banco Central no mercado aberto e de câmbio. 

Dessa forma, os bancos utilizam a cotação de venda calculada pelo PTAX para determinar o valor de spread a ser cobrado.

Markup

Além do PTAX, outro fator importante na determinação do valor do spread é o markup ou markup ou margem de lucro. 

Nesse caso, trata-se de uma porcentagem cobrada pelas bandeiras do cartão, como Visa, Mastercard ou American Express, por todas as compras em uma moeda estrangeira diferente do dólar americano (real, por exemplo) para esta moeda, que será cobrada na fatura do cartão. Geralmente, essa varia de 0% até 2% sobre o montante convertido. 

Portanto, se parece muito com o spread, sendo confundido muitas vezes, mas a cobrança não é feita pelo banco, mas pela bandeira. 

Assim, o valor do markup irá variar de acordo com a moeda convertida e de uma bandeira para a outra. uma informação interessante é que, em geral, a American Express é a que cobra o maior markup dentre as bandeiras citadas acima.

IOF

Além do PTAX e do Markup, o comprador deve pagar, também, o Imposto sobre Operações Financeiras ou IOF em qualquer operação financeira, inclusive com cartão de crédito, câmbio e seguros.

Esse imposto é uma fonte de arrecadação do Governo Federal e também é utilizado como uma maneira de controlar a economia do país. 

Por fim, nos casos de compras em moeda estrangeira, como nas viagens internacionais, o IOF cobrado é de cerca de 6,38% e também deve ser considerado nos seus cálculos aos fazer compras no exterior, por isso, fique atento com ele.

SWIFT

Por fim, uma outra tarifa de importante conhecimento para aqueles que planejam viajar para o exterior é o SWIFT, do inglês Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication, cobrada por toda transferência internacional realizada pelo usuário entre duas contas distintas e que operam em moedas diferentes. 

Dessa forma, ela pode ser cobrada tanto do remetente como do beneficiário e o seu valor também varia de banco para banco.

Em nosso blog você pode ler, ainda, um pouco sobre o Transferwise e como ele permite transferir dinheiro online sem pagar taxas absurdas.

Como economizar no Spread do cartão de crédito e qual o valor cobrado pelos bancos?

Spread do cartão de crédito

Após entender como funciona o spread, como ele é cobrado e os outros valores a serem cobrados por suas compras no exterior, separamos algumas dicas de como economizar nessas taxas e levar menos prejuízos no seu saldo para a viagem.

Uma maneira fácil de fugir do spread é optar por cartões de crédito em bancos que não cobram essa taxa. Essas instituições, além do cartão, costumam não cobrar taxas adicionais por nenhum serviço ligado ao câmbio. 

Dentre os principais exemplos de bancos que não cobram o spread no cartão de crédito estão:

  • Unicred
  • Uniprime
  • Sicoob
  • Banese
  • Cartões Pão de Açúcar
  • Cresol

Além dessas instituições, existem algumas que se destacam por cobrar taxas menores que média do mercado no spread, como:

  • Sicredi (1% de spread)
  • Banco Inter (1% de spread)
  • Banrisul (3% de spread)

Ainda que existam essas opções, é importante, para aqueles que estão planejando viagens para o exterior, ter conhecimento sobre as principais taxas de cada banco. 

Taxas cobradas pelos grandes bancos pelo spread do cartão de crédito

Antes, no entanto, é importante citar que alguns bancos não informam a taxa de spread a ser cobrada, revelando apenas como uma ligeira surpresa na fatura. 

Confira as taxas cobradas por outros bancos:

  • Banco do Brasil – 4% de spread
  • Nubank – 4% de spread
  • Banco Original – 4% de spread
  • C6 Bank – 4% de spread
  • Banco Neon – 4% de spread
  • BRB – 4% de spread
  • Mercantil do Brasil – 4% de spread
  • PagBank – 5% de spread
  • Next – 5% de spread
  • Bradesco Cartões – 5,5% de spread
  • American Express – 5,5% de spread
  • Itaú – 5,5% de spread
  • Credicard – 5,5% de spread
  • Santander – 6% de spread
  • Porto Seguro Cartões – 6% de spread
  • Banco do Nordeste – 6% de spread
  • Safra – 6% de spread
  • Banco Daycoval – 6% de spread
  • Banco Pan – 6% de spread

Cabe citar, todavia, que os valores de spread acima podem variar para mais ou para menos nos valores atuais praticados por cada banco, valendo a pena consultar antes de sair utilizando os cartões de crédito pelo mundo afora.

Se a dúvida sobre qual cartão utilizar ainda permanecer, em nosso blog você pode ler um pouco sobre o melhor cartão internacional: Nomad, Revolut ou Wise.

Impactos do Spread 

Além de impactar diretamente no seu poder de compra, o spread pode ter influência direta sobre outros fatores econômicos e serviços daqueles que pretendem realizar compras no exterior com seu cartão de crédito. 

Quantidade de Pontos

Além das cobranças de taxas, o spread do cartão de crédito também impacta o acúmulo de milhas pelas compras no cartão. 

Geralmente, as compras em dólar geram muitos pontos no cartão, no entanto, o ágio a ser cobrado pode chegar até 7% e quanto maior a taxa, mais dinheiro você terá que despender para acumular 1 ponto. Dessa forma, para juntar mais milhas é preciso despender de muito mais dinheiro. 

Compras Online

Além das milhas, o serviço de compras online em sites internacionais também é impactado pelo spread do cartão de crédito, pois as regras aplicadas ao comércio virtual são as mesmas utilizadas em compras realizadas em lojas físicas no exterior. Além do spread, também será cobrado o IOF.

Diante de tantas taxas e cobranças, podemos concluir que o spread pode acabar reduzindo o seu poder de compra e limitar as comprinhas a serem feitas no exterior. 

Pensando em reduzir os custos e aumentar o dinheiro disponível para consumo, procure por instituições financeiras que ofereçam as menores taxas ou taxas zeradas.

Com essas dicas, esperamos contribuir um pouco com a organização e planejamento da sua viagem. Se você curtiu este artigo e se interessou pelo assunto, não deixe de visitar nosso blog. Por lá você irá encontrar dicas e temas super interessantes que vão te ajudar muito na programação da sua próxima viagem. 

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Uma resposta

  1. Muito bom artigo! Sobretudo após de tomar duas pauladas de spread: American Express é Credicard. felizmente tenho o PDA e vou passar a utilizá-lo no exterior. Obrigado!

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